COBERTURA DO GEEK FERIAS 2018 - NA GIBITEKA BARUERI
As ferias foram agitadas na Gibiteka e Biblioteca Professor Max Zendron em Barueri/SP. com o primeiro geekférias.
Foi uma semana inteira com vídeo games, board games, card games e oficina de quadrinhos com os professores Eddy Khaos e Emilly Reis.
Gibiteka e Biblioteca Professor Max Zendron
Endereço:
Rua: Rio Grande do Sul, 234 - Vila Boa Vista, Barueri - SP
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SEGUE FOTOS DO EVENTO
Garo: Vanishing Line foi lançada no Brasil
Os personagens centrais da série animada (Foto: Divulgação) |
Garo: Vanishing Line foi lançada no Brasil em meados de novembro pela Crunchyroll. Isso graças a sua parceria com a Funimation, outro canal de streaming que opera na América do Norte. Este é o terceiro título da franquia a vir para cá. Os filmes tokusatsu Garo: Red Requiem e Garo Gaiden: Flauta Secreta estão disponíveis via Netflix e são licenciados pela Sato Company (veja mais aqui). Até o momento foram exibidos 12 episódios de Garo: Vanishing Line na TV japonesa.
Diferente das duas animações anteriores Garo: The Animation (de 2014) e Garo: Crimson Moon (de 2015) que se passavam em eras antigas (inquisição espanhola e era imperial japonesa Heian, respectivamente), esta nova trama se passa nos dias atuais na fictícia Russel City. A cidade americana (baseada em Nova Iorque) ocupa secretamente um cenário de conspiração. Para combater o mal que domina a cidade sem a percepção dos cidadãos, Sword, um cavaleiro Makai, entra em ação para deter os ataques dos diabólicos Horrors ao vestir sua armadura dourada e assumir o codinome Garo. Sword encontra uma única pista sobre os Horrors: Eldorado. É a partir daí que sua missão toma um outro rumo ao encontrar a garota Sophie que também está atrás da mesma pista que pode ter relação com o desaparecimento de seu irmão.
Junto com Sword estão o seu inseparável anel mágico Zaruba, o amargurado alquimista Makai chamado Luke e a formosa guerreira Gina. Zaruba (leia na proparoxítona) serve como conselheiro de Sword e é capaz de captar a presença de Horrors. Porém não possui ligação com as outras versões do universo original da saga em tokusatsu.
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Gina, a alquimista Makai |
E Gina é uma ladra profissional e também alquimista Makai que trabalha eventualmente ao lado de Sword. Apesar de manter uma aparência de uma mulher manipuladora, esconde seus sentimentos pelo cavaleiro. É dona de uma formosura que chama atenção de Sword, que tem uma estranha reverência às "comissões de frente" de qualquer mulher de sua idade. Porém Gina carrega o bichinho Mia que se esconde em seus próprios seios e ataca Sword quando tenta assediá-la.
Em comparação com as séries tokusatsu, Garo: Vanishing Lineconsegue equilibrar a densidade da luta contra os Horrors com um pouco de alívio cômico, protagonizado pelo próprio Sword em sua tentativa de conquistar alguma mulher. A série tenta não apelar e consegue formar um elo consistente entre o herói e a adolescente Sophie. Uma relação entre irmãos. Após episódios iniciais isolados, a trama apresenta sua rota de fuga (sem trocadilhos) com a aparição dos vilões Horrors que escondem o segredo do tal Eldorado. A trama é envolvente e provavelmente é a melhor série de Garo até aqui. Mesmo não tendo o mesmo peso sombrio das demais produções da franquia, é ótima para assistir tarde da noite e assistir de uma vez em poucas sentadas. Porém não é uma produção tão leve.
Destaque para o JAM Project que mais uma vez bate ponto interpretando tema de abertura. Desta vez com a música "EMG". Curiosamente Masami Okui, a única mulher a integrar a banda, interpreta a belíssima canção "Sophia". Tema de encerramento do animê. E como não poderia ser diferente, Hironobu Kageyama, cantor de várias séries japonesas como Changeman, Maskman, Jetman, Os Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball, empresta mais uma vez sua voz ao anel Zaruba.
Se seguir o padrão das demais séries animadas, Garo: Vanishing Line irá fechar aos 24 episódios. Ainda estão previstos para o próximo cour (trimestre) a entrada dos novos temas de abertura e encerramento. "HOWLING SWORD" por Shuhei Kita e "Promise" por Chihiro Yonekura. Os próximos episódios prometem muitas surpresas com o desenrolar do mistério de Eldorado. Ótima série para quem ainda não acompanhou ou não assistiu a nenhuma das séries live action e animadas.
Garo: Vanishing Line é exibido no Brasil via Crunchyroll sempre com um novo episódios às sextas-feiras a partir das 16h23.
Godzilla: Planet of the Monsters /(Godzilla: Planeta de monstros) Reviews
Netflix lançou em grande estilo a primeira parte da trilogia Godzilla: Planet of the Monsters (ou Gojira: Kaiju Wakusei /Godzilla: Planeta de monstros) nesta quarta (17) para todos os assinantes do canal de streaming em mais de 190 países. Foram exatamente dois meses de espera desde o lançamento nos cinemas japoneses em 17 de novembro do ano passado. Esta é mais uma produção do estúdio Toho em parceria com a produtora Polygon Pictures. A mesma de animês com o selo de exclusividade Netflix como Knights of Sidonia, Ajin: Demi-Human e Blame!.
um kaiju que protege a humanidade, esta história mostra um Godzilla muito mais devastador e impetuoso do que nunca. Ou melhor, se tornou dono da Terra através da maior catástrofe já causada na veterana franquia. O primeiro ataque começou no final do século XX. O que obrigou os humanos a abandonarem a Terra. Vinte mil anos depois a humanidade retorna ao planeta sob o comando do capitão Haruo Sasaki, que está disposto a retomar a Terra do Rei dos Monstros. O salto no tempo se deve à uma viagem interdimensional. Uma saída que ajudou a abreviar a jornada depois da fracassada busca por um lugar habitável como a antiga Terra. Sasaki tem contas a acertar com Godzilla. É que seus pais foram vítimas do monstro quando tinha apenas quatro anos de idade.
A primeira parte serve de introdução. Sendo a primeira metade deste episódio carregada de muito diálogo e pouca dinâmica. Nenhum problema, já que faz parte de narrativa bem formulada que explora o histórico da destruição ao mesmo tempo em que os humanos procuram um meio de destruir Godzilla. O ritmo é compensado com muita ação na segunda metade.
Ao invés de Gen Urobuchi (de Kamen Rider Gaim e Madoka Magica) está a cargo da ideia original e do roteiro deste novo Godzilla. A produção conta com dois nomes da direção: o primeiro é Hiroyuki Seshita (de Ajin e Knights of Sidonia) e Kobun Shizuno (de Detetive Conan e Hokuto no Ken). Para interpretar Haruo Sasaki, o elenco conta com o excelente Mamoru Miyano (a inconfundível voz de Ultraman Zero).
O segundo episódio desta saga está marcada para maio deste ano no Japão e deve seguir o padrão de distribuição com poucos meses de atraso via Netflix. Está garantida uma versão do Mechagodzilla na sequencia.
Godzilla: Planet of the Monsters prepara o terreno para a volta do Rei dos Monstros nas telonas em 2019 e 2020. Duas sequencias da franquia MonsterVerse, da Legendary Pictures, onde Godzilla e King Kong irão se encontrar. Até lá a Toho não irá produzir nenhum filme tokusatsu do kaiju. É hora de aproveitarmos este novo e apocalíptico universo que nos apresenta um Godzilla visualmente parecido com aquele que conhecemos em 2014.
E se você é daqueles que dispensa créditos finais, há uma cena extra logo em seguida. Não perca.
TIGER MASK W
Uma das séries mais aguardadas para esta temporada de outono é Tiger Mask W. A série produzida pela Toei Animation é uma continuação da história original do mangá Tiger Mask, de Ikki Kajiwara, falecido em 1987 aos 50 anos de idade. O mangá rendeu duas séries animadas para a TV, além de dois filmes lançados em 1970 e um live action em 2013.
Nesta nova série mostra dois jovens, Naoto Azuma e Takuma Fujii, que são membros da Zipang Pro Wrestling, uma organização de luta livre. Ambos foram derrotados da organização maligna Tiger's Den. A partir daí é criada uma rivalidade entre os dois lutadores. Naoto se torna o novo Tiger Mask. Já Takuma se alia ao Tiger's Den e assume o codinome Tiger the Dark.
Dois jovens lutadores enfrentam cada um a recentemente revivida organização de wrestling do submundo, o Covil do Tigre, que destruiu o dojo em que eles cresceram. Um deles assumiu o treinamento nas instalações de Naoto Date no caminho de Mount Fuji, bem como a máscara que ele deixou para trás. O outro se arriscou a entrar no Covil do Tigre e ganhou a violenta competição, recebendo a máscara de tigre preta. Um tigre caminou no caminho da luz e o outro, no caminho das sombras. Nenhum deles sabe como está a aparência do outro. No ringue, eles são inimigos naturais, porém, tem o mesmo objetivo, destruir o Covil do Tigre.
Tiger Mask está programado para ter 39 episódios. Até o início de julho de 2017, no máximo, teremos um bom destaque na programação de animes. É um anime esportivo (sim, luta livre é esporte) equivalente ao Hajime no Ippo e Ashita no Joe, por exemplo. Segue aqueles mesmo clichês que conhecemos e que prende um público que curte o gênero. É uma das séries que tem tudo para fazer diferença em meio a outros gêneros que o nicho está acostumado a acompanhar como shonen, seinen, shoujo, eicchi, sci-fi, etc. Uma bela tacada da Toei Animation que está em comemoração pelos seus 60 anos de atividade e que passa então a divulgar o herói para a nova geração. Uma série assim estava em falta, diga-se.
Tiger Mask está disponível no Brasil via Crunchyroll. Todo sábado um novo episódio com transmissão simultânea.
Geekférias - Na GIBITEKA DE BARUERI
22 de janeiro às 14:00 a 26 de janeiro às 14:00
Gibiteca Max Zendron
R. Rio Grande do Sul, 234, 06411-060 Barueri
Venha para o geekférias na Biblioteca Professor Max Zendron em Barueri/SP.
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