Corto Maltese: La cour secrète des Arcanes
Acho que o diretor e os animadores fizeram um excelente trabalho. Sou um grande fã da arte de Pratt e, para ser honesto, não esperava muito do filme. O quadrinho tem uma atmosfera reconhecível, que eu sinceramente duvidava que pudesse ser movida com sucesso para a tela.
Mas, felizmente - eu estava errado. Fiquei encantado com o resultado final. A atmosfera estava lá, do jeito que deveria ser - eu realmente tive vontade de ler a história em quadrinhos. As cenas são longas e lentas, o diretor não corre para lugar nenhum, leva tempo para mostrar cada expressão facial, para dar peso a cada palavra dita. Assim como a história em quadrinhos.
Mas cuidado - se você não está familiarizado com o trabalho de Pratt, ou se realmente não o ama - duvido que goste desta peça. Além disso, este é um filme europeu, não americano. É muito, muito atípico, e temo que a maioria do público americano possa achar isso confuso, provavelmente até chato.
Além disso, para desfrutar da arte de Pratt, você tem que saber muito - você tem que se interessar por história, geografia, lendas, cultura de várias nações, misticismo, diferentes religiões e crenças ... E o mesmo vale para este filme . Então - não, definitivamente este não é um filme qualquer de animação. E uma obra prima.
Resumindo - se você conhece e gosta do trabalho de Pratt, provavelmente vai gostar do filme. Caso contrário - você provavelmente ira gosta assim mesmo. (Risos)
Enredo
No final de 1918, enquanto a guerra civil grassava na Rússia, o antagonismo estava se espalhando lentamente para o leste, entre as montanhas Oural e Xangai. Presos entre o desejo de salvar o que restou da grande Rússia Imperial e, começando do zero, velhos generais, organizações secretas e mercenários atraídos pelo ouro lutam para aproveitar os eventos. Quando Corto Maltese retorna a Xangai, ele mal consegue tempo para se cruzar com seu velho amigo / nêmesis Raspoutine e escapar de uma tentativa de assassinato antes de ser contatado por membros de uma organização secreta chinesa chamada "The Red Lanterns". No coração de violentos horizontes Mandchourianos, Corto e Raspoutine se lançam em uma fabulosa caça ao tesouro, seguindo os trilhos do misterioso trem blindado de Koltchak. Um monstro de aço cravado com canhões e metralhadoras,este trem protege o ouro contra-revolucionários, viajando pela Mongólia, e! Mandchouria. Enquanto seguia a trilha sangrenta deste trem condenado.
Velozes e Furiosos: Espiões do Asfalto – 1ª Temporada
El Camino: A Breaking Bad Film / Reviews
Suisei no Gargantia (Gargantia on the Verdurous Planet)
Review - Brightburn – Filho das Trevas
Conceitos já pré-estabelecidos são ainda mais divertidos de se brincar. Hoje, em plena era dos heróis, é fácil imaginar, mas volte algumas décadas, quando o fã de quadrinhos sonhava em ver seu super-herói favorito nas telonas. Agora, imagine o mesmo super-herói usando seus poderes em nome do mal. Isso, com certeza, já passou pela cabeça de muitos.
É essa a premissa de Brightburn – Filho das Trevas, e a própria distribuição do filme faz uso de uma possibilidade que não sai da mente dos fãs de histórias em quadrinhos: “E se o Superman fosse do mal?”.
Na história, Tori e Kyle Breyer (Elizabeth Banks e David Denman, ambos de Power Rangers – O Filme) são um casal que não conseguem ter filhos, apesar das diversas tentativas. Um dia, uma nave alienígena cai no terreno de sua propriedade trazendo um bebê em seu interior. Eles decidem criar a criança como se fosse seu próprio filho mas, com a chegada da puberdade, Brandon (Jackson Dunn, que fez uma pequena ponta como o jovem Homem-Formiga em Vingadores: Ultimato) passa a utilizar seus poderes para o mal.
Sem vergonha alguma em escancarar a referência a Superman, Brightburn é puro pastiche, mas sem zombaria. Todos os elementos que consagraram o Homem de Aço estão aqui: a nave que vem do espaço, os raios que saem dos olhos, a superforça, os efeitos nocivos quando em contato com o material de onde vem, a habilidade de voar e a ultravelocidade, enfim, Brightburn é, literalmente, o Superman do mal.
Review - Tito e os Pássaros
Tito (voz de Pedro Henrique) é um garoto de 10 anos que tem o pai (voz de Matheus Nachtergaele) como grande ídolo, um inventor que tenta criar uma máquina capaz de vencer o medo, retratado aqui como uma epidemia que se espalha rapidamente e faz com que as pessoas apresentem sintomas que, no pior estágio, as transforma em pedras. Porém, após um grave acidente com uma de suas invenções, o pai é expulso de casa pela mãe (voz de Denise Fraga) e Tito deverá se juntar a seus amigos da escola, pássaros e até inimigos para reconstruir a máquina do pai e salvar a humanidade.
Com fortes inspirações no movimento expressionista, as cores – em tons de verde, amarelo, laranja e vermelho – se misturam quadro a quadro, como num caleidoscópio, incitando no público o medo dos personagens, em um trabalho aliado à potente trilha sonora de Gustavo Kurlat e Ruben Feffer, que funciona quase como uma marcha nos momentos de tensão. Os ângulos de câmera também ajudam a transportar o espectador para aquele cenário de medo e angústia, como em algumas sequências onde tomadas circulares se assemelham a sonhos ou voos de pássaros, como se mergulhássemos nos pensamentos de Tito.
Bumblebee | Crítica
Bumblebee é um filme diferente de qualquer outro da franquia Transformers nos cinemas. As cenas de ação com robôs gigantes lutando e explodindo coisas estão lá, mas não são o centro das atenções. Há uma história envolvente, uma protagonista que convence e o cenário, nos anos 80, é divertido e bem feito, usando os elementos da época na medida certa.
A história do soldado B-127, que se tornaria o carinhoso Bumblebee, é contada de forma simples, em um roteiro com todos os elementos que já vimos muitas vezes, mas bem executado, respeitando a inteligência do público como há muito tempo a franquia não o fazia. A trama da protagonista, Charlie (Hailee Steinfeld), sobre a busca pela própria liberdade e a aceitação de uma família que ela acredita não ser mais a dela, tem uma premissa adolescente comum, mas rende alguns sorrisos, com o irmão mais novo, Otis (Jason Drucker), e o padrasto bem intencionado Ron (Stephen Schneider). Steinfel faz muito bem o seu papel e entrega uma adolescente teimosa, rebelde e que gera empatia assim que aparece na tela.
E há também o romance juvenil (com um desfecho interessante), os vilões de sempre, que são só maus e querem conquistar tudo sem mais explicações, um clímax cheio de emoção e superação pessoal dos mocinhos, um final com uma trilha sonora marcante e uma lição de que tudo vai dar certo: ou seja, a estrutura ideal de um filme que planeja agradar a todos.
A direção de Travis Knight (Kubo e as Cordas Mágicas) consegue trazer emoção e um lado humano ao robô, que era, antes de tudo, uma máquina de guerra, uma bola de fogo vinda do espaço, fugindo de toda a destruição de Cyberton, com a missão de montar uma base para uma resistência. As transformações de Bumblebee também são um ponto positivo e uma evolução na franquia. Realistas, na medida do possível, mostram as peças do carro e os passos entre ser um fusca e um robô humanoide, e o aproxima do público.
As cenas de ação, no entanto, alternam boas perseguições de carro com lutas simples demais, que deixam de explorar o potencial de uma batalha entre as máquinas gigantes. Além disso, muitas sequências parecem existir para mostrar as diferentes opções de bonecos disponíveis da fabricante de brinquedos por trás do longa, o que torna as batalhas repetitivas e cansativas — e também criam o momento ideal para comer pipoca, quando só resta esperar pelo avanço da trama.
Bumblebee alcança todas as gerações: aquela que curtiu as explosões que caracterizaram os últimos dez anos da franquia; os mais velhos que viram Transformers na TV nos anos 80; e uma nova geração, que acaba de conhecer a franquia, através do olhar simpático e perdido do robô que era um fusquinha amarelo. O longa não economiza esforços para manter a censura livre: as armas transformam as pessoas em um tipo de meleca (estão mortos, mas não fica tão feio na tela). O humor é leve, aproveitando bastante as tentativas frustradas do robô de se adaptar ao novo planeta, e brinca com as músicas e com os objetos da época — o que, com certeza, gera curiosidade nos mais novos e se torna um ótimo assunto para o papo entre gerações, depois da sessão.
Após mais de uma década de explosões, muita computação gráfica e pouco espaço para envolvimento real com algum personagem, Bumblebee é um ótimo filme para os mais novos conhecerem o universo de Transformers e o recomeço ideal para a franquia
A Cabana
Reviews - HULK - Onde os monstros dormem
Uma animação meio desconhecida aqui no Brasil. Um grande encontro entre Doutor Estranho e o gigante esmerada Hulk.
Reviews - A vigilante do amanhã: Ghost in The Shell
A premissa de Ghost in the Shell envolve a ideia de que as memórias não nos definem; Nossas ações. Quando vivemos em um mundo onde a humanidade e as máquinas estão entrelaçadas, nos obriga a criar uma nova versão de nós mesmos, a ponto de podermos transferir nosso cérebro e nossa consciência para um corpo mecânico. Em tempos de relatividade da memória (perda ou alterações), quem somos nós, realmente? O que realmente faz você, você?
Ghost in the Shell ou (Fantasma do Futuro em sua tradução) teve sua adaptação para os cinemas do mangá homônimo criado por Masamune Shirow um dos grandes mestres japoneses dessa arte. Transformada em um longa animado ,dirigido por Mamoru Oshii, a adaptação acabou se tornando um dos maiores ícones da ficção científica no cinema, sendo influência direta nas obras de diversos cineastas posteriormente, além de ser uma das principais obras responsáveis pela popularização das animações japonesas no Ocidente.
A narrativa do filme se desenvolve através da busca existencialista em que a protagonista se aprofunda. Em uma sociedade em que a tecnologia faz parte inerente da vida das pessoas, a única coisa que diferenciaria um humano de um robô seria a presença de um “ghost” (uma alma). Temos um distanciamento e intangibilidade da alma humana. O corpo é apenas uma casca para essa subjetiva alma e esse único fator seria definidor da humanidade e individualidade de alguém.
Ghost in the Shell é uma obra grandiosa e complexa, que levanta questões e deixa o ar de dúvida como uma verdadeira obra de ficção científica o faz.
Se o visual e a parte técnica são arrebatadores, o mesmo não se pode dizer dos diálogos, pouco rebuscados. Scarlett tem uma atuação apática, sem brilho, o que confere com o conceito da obra, onde máquinas são consideradas um estágio elevado do ser humano.
Review - Guardiões da Galáxia 2

Resenha da bela ( Graphic Novel ) Irmãos Pretos
Reviews - Containment
Em 12 de maio de 2016, a série foi cancelada pela emissora americana CW após a exibição de 4 episódios da primeira temporada.
No primeiro episódio, percebe-se que a dinâmica da série será de maneira a seguir contanto os dias a partir de um acontecimento, já que na primeira cena aparece escrito a “dia 13”, então são mostrados soldados, no que parece uma zona de guerra, logo após disto corta para o que seria o “dia 1”.
Neste dia 1, um grupo de crianças com sua professora Katie estão visitando um hospital em Atlanta, só que nesse mesmo dia uma médica de plantão, a qual levaria as crianças para um tour pelo hospital, foi internada depois de apresentar sintomas de uma doença não identifica.
Essa médica após refletir lembrou-se que havia tido contato com fluidos de um paciente sírio, o qual ela atendeu e estava aparentemente gripado, sendo que os sintomas da médica pioraram rapidamente e foram letais. Além disso, o namorado da médica e duas enfermeiras também começaram apresentar sintomas que estavam contaminadas, nos quais sintomas também evoluíram rapidamente e levaram a morte.
Reviews - Synchronicity - Ficção científica na linha de Looper e Amnésia
Quando Jim usa a máquina para rasgar o tecido do universo, uma rara Dahlia do futuro aparece. Mas a fim de manter os direitos de sua invenção, ele deve encontrar um tipo idêntico da flor no presente. Mas logo Jim descobre que a Dahlia está em posse da misteriosa Abby, que o seduz para obter seus segredos. Convencido de que ela está em conluio com Klaus para apropriar-se do trabalho de sua vida, Jim viaja de volta no tempo para deter a conspiração antes que ela possa acontecer. Mas, no passado, Jim descobre uma verdade surpreendente sobre Abby, a máquina e seu próprio futuro incerto.