• A Cabana


    A Cabana
    Livro e Filme

    Para quem não conhece o livro conta a história de uma família que em um passeio uma dos filhos do casal é levada a uma cabana é assassinada e anos mais tarde o pai dessa família recebe uma carta escrita por ´´Deus´´ que o convida a ir na tal cabana novamente e ao chegar lá ele tem um encontro com Deus e Jesus; livro escrito por William P. Young.

    Dia 6 de Abril foi lançado o filme é baseado no livro e segundo muitos leitores criticando o filme e até mesmo muitos membros religiosos mostrando os erros segundo a bíblia do livro (por exemplo, um Deus totalmente diferente da visão teológica) e que até mesmo o livro não se trata de um Livro cristão, mas sem um gênero religioso, sendo o próprio autor um espirita; o livro mostra uma conjunção de regiões retratando Deus como um único Deus´ em todas elas. 

    Ambos descrevem um Deus humanista e não divino e um humano mais divino.

    Após o lançamento do filme muitos fãs foram conferir temendo fugir do contexto real do livro e essa fidelidade ao roteiro permaneceu no filme descrevendo fielmente a obra.
    Eu particularmente não recomendaria o livro para alguém, só por que é um livro de renome? Claro que não, particularmente antes de qualquer gênero seja livros, filmes acredito que devemos recomendar algo quando certo produto tem um conteúdo bom e o livro contém uma história muito distorcida, confusa. Porém cabe a você mesmo ler ou não.

    Deixem nos comentários suas sugestões, criticas sobre essa obra...


    Até aproxima... 

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  • The Crown Stones - GAME BRASILEIRO!



    Neste post vamos falar um pouco sobre “The Crown Stones”, um game brasileiro que já chama a atenção do mercado especializado.

    Idealizado pelos gamers: Fabiano Silva e Murilo Franco, The Crown Stones: Mirrah é, essencialmente, um jogo estilo "metroidvania", um dos gêneros clássicos mais adorados pelos veteranos e saudosistas dos velhos tempos da geração 2D. A história irá conduzir seus jogadores em uma empolgante aventura única dentro dos planos inferiores do mundo dos mortos, ou seja, tudo que evitamos falar e ver no mundo dos vivos será normal nos planos Umbralinos explorados nesse novo jogo. A história espera deixar o jogador curioso e também assustado.

    “A ideia inicial era criar um jogo que falasse sobre o mundo dos mortos dentro da visão espírita, o Umbral, com referência à Kabalah, projeção astral, ocultismo e várias coisas que vemos constantemente nos quadrinhos do Alan Moore dentre outros e que não tinha visto em jogos de forma nem implícita nem explícita“, explicou Silva sobre a atmosfera do jogo, revelando que também buscou inspirações no livro de RPG brasileiro “Spiritum”, de Marcelo Del Debbio, que também fala sobre esse mesmo mundo dos mortos.



    O Projeto já foi aprovado no Steam Greenlight, serviço onde a própria comunidade vota para demonstrar interesse na distribuição de um game independente.

    “Sim, conseguimos nosso greenlight muito rápido, na primeira semana estávamos já no Top 100 do jogos mais votados e na segunda semana chegamos na posição 23 e logo recebemos o livre acesso a steam“, contou Fabiano Silva em entrevista para o Gamehall.


    The Crown Stones: Mirrah trás consigo o melhor de jogos como: Castlevania, Black Throne, Metroid e Dark Souls que foram usados como referências em temos de estética e jogabilidade, por exemplo o modo como são executadas as esquivas. O Game também traz o sistema de polaridade negativa e positiva de Chakra e conceitos de karma, ou seja o modo como você joga e suas ações dentro do jogo vão decidir o futuro da história.

    O que podemos esperar do game The Crown Stones: Mirrah:

    - Game 2D Metroidvania
    - Pixel Excelente
    - Mecânicas atrativas
    - Inimigos inteligentes
    - Corra, ataque ou esconda-se
    - Dificuldade Progressiva

    Atualmente em desenvolvimento para PC, uma versão para consoles como Xbox One, PS4 e Switch está nos planos da equipe, porém vai depender, principalmente de alcançar uma boa popularidade em sua estreia no mercado.

    Silva também explicou com detalhes a jogabilidade do título:

    “Então, sobre isso trabalhamos com a ideia de criar um jogo com jogabilidade um pouco diferente de outros metroidvanias. Tivemos a ideia de unir stelth com rolamentos e dificuldades da série Souls com desafios do estilo plataforma dos Metroidvanias. Ou seja estamos misturando um Dark (Demons) Souls com Metrodvanias – apelidado pelo próprio público que comentava nos posts de DarkVania para resumir a jogabilidade. Nossa proposta é criar um jogo com peso e dificuldade dos jogos antigos, com um terror bem elaborado, com elementos de RPG e Metrodvanias“, comentou.

    Segundo seus desenvolvedores, a equipe de apenas cinco pessoas está nos últimos ajustes da demo, que deverá ser lançada ainda neste 1º semestre de 2017, junto com uma campanha de financiamento coletivo para financiar a produção total do game.



    O que podemos esperar do game The Crown Stones: Mirrah:

    - Game 2D Metroidvania
    - Pixel Excelente
    - Mecânicas atrativas
    - Inimigos inteligentes
    - Corra, ataque ou esconda-se
    - Dificuldade Progressiva

    Atualmente em desenvolvimento para PC, uma versão para consoles como Xbox One, PS4 e Switch está nos planos da equipe, porém vai depender, principalmente de alcançar uma boa popularidade em sua estreia no mercado.


    Silva também explicou com detalhes a jogabilidade do título:

    “Então, sobre isso trabalhamos com a ideia de criar um jogo com jogabilidade um pouco diferente de outros metroidvanias. Tivemos a ideia de unir stelth com rolamentos e dificuldades da série Souls com desafios do estilo plataforma dos Metroidvanias. Ou seja estamos misturando um Dark (Demons) Souls com Metrodvanias – apelidado pelo próprio público que comentava nos posts de DarkVania para resumir a jogabilidade. Nossa proposta é criar um jogo com peso e dificuldade dos jogos antigos, com um terror bem elaborado, com elementos de RPG e Metrodvanias“, comentou.

    Segundo seus desenvolvedores, a equipe de apenas cinco pessoas está nos últimos ajustes da demo, que deverá ser lançada ainda neste 1º semestre de 2017, junto com uma campanha de financiamento coletivo para financiar a produção total do game.



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  • 1ª Primeira feira de Publicações Independentes no ABC/Fanzinada



    Pela primeira vez no ABC, o Shopping Atrium abre as portas para essa edição especial da Fanzinada.
    O Shopping Atrium e a Fanzinada acreditam no incentivo aos artistas locais e em ações onde se estimule a arte e cultura.
    Para comemorar 6 Anos a Fanzinada convida todos para celebrar a literatura e toda a sua diversidade e formas.
    Um evento que surgiu para promover troca de conhecimento, interação e discussão.
    Teremos um encontro de pequenas editoras/editores,livros artesanais, fanzineiros, quadrinistas,cartunistas poetas,ilustradores, escritores, artistas plásticos no geral.
    Também bate papo com escritores e quadrinistas.
    Intervenção Poética
    Caricaturas ao Vivo
    Sorteio de Trabalhos (Zines, quadrinhos, livros, ilustrações)
    A Fanzinada nessa edição tenta mostrar que a arte independente tem conteúdo consistente, poético, crítico, de qualidade e transformador”.

    Evento  que tem  organização  da  arte educadora e  ativista  cultural Thina Curtis.

    local:Shopping Atrium Sto André
    20 de maio às 13:00 a 21 de maio às 19:00
    Rua Giovanni Battista Pirelli, 155,
     09290-000 Santo André

    As atrações começam a partir das 13h e terminam as 19h nos dias 20 e 21 de maio.
    Evento para todas idades, apareçam!
    Confiram o time presente nos dias:

    Manoel Gonçalves Manogon
    Matheus Giopatto/Ronaldo Ventura
    Omar Vinole
    Edson Pelicer
    Eddy Khaos
    Mario Mastrotti
    Cesar Silva
    Humberto Pessoa
    Denis Ibanez
    Opçes Art
    Paulo Batista
    Gilmar Machado
    Luiz Carlos Fernandes
    +1Coletivo
    João Caetano Nascimento
    Onézio Cruz
    Goiânia Clandestina
    Lexy Soares
    Rauda Graco
    Bruno Paiva
    Salseiro Arte
    Ricardo Biserra
    Bruna Ceregato
    Enrique Aue
    Erre Mays
    Raimundo Guimarães
    Marcos Venceslau
    Simone Marques
    Alessandra Tapias
    Ca Clandestina
    César Mendes Costa/Editora Filoczar
    Carlos Torres
    Ricardo Escudeiro
    Editora Patuá
    Ana Paula Francotti
    Danylo paulo
    Daniel Carvalho
    Flavia Muniz
    Cledson Bauhaus
    Projeto Chroma
    Flavia Muniz
    Comum A2
    Patricia Rizka




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  • Review especial Feliz Dia das Mães! : Ookami Kodomo no Ame to Yuki


    Mãe, todo o dia é o seu dia! Se eu pudesse, eu te daria um caminhão de flores de todas as cores, o céu inteiro e o mar... Pois eu amo te amar. Feliz Dia das Mães!
    Nada  define  tanto  um amor  de  uma  mãe   por  seus   pequenos do  que  esse  encantador  anime.

    Oka
    Ookami Kodomo no Ame to Yuki ou (Wolf Children Ame and Yuki) que significa basicamente Ame e Yuki, As crianças Lobo. Foi um filme do Studio Chizu em parceria com o queridinho Madhouse, o filme estreou em 2012. No roteiro tivemos Mamoru Hosoda bastante conhecido por seu trabalho em Summer Wars Toki o Kakeru Shōjo.
    Yuki
    A história cobre 13 anos e começa com Hana, uma estudante de faculdade de 19 anos, que se encontra e se apaixona, por um homem da mesma faculdade que ela, que depois revela que é um “homem-lobo”, e mesmo assim ela continua com ele. Depois de se casar com ele, Hana dá a luz e cria duas crianças lobo — A mais velha, Yuki (neve), nasceu em um dia em que nevava, e Ame (chuva), o mais novo, nasceu em um dia chuvoso. Os quatro viviam tranquilamente em um canto da cidade, para esconder a existência de “crianças lobo”, mas seu marido homem-lobo morre de repente e Hana decide se mudar para uma cidade rural, distante da modernidade, para criar seus filhos com mais tranquilidade.
    okami-kodomo-no-ame-to-yuki_2012-3-3150x1772
    O filme trata de uma estória fictícia as não se engane com isso, ela é narrada por Yuki a irmã mais velha, então tem todo um aconchego familiar aproximando os seus próprios sentimentos do telespectador juntamente com fatos corriqueiros do nosso cotidiano com quais conseguimos nos identificar  apesar de se tratar de crianças-lobos, o foco central do filme não é esse, como o próprio Mamoru Hosoda deixa claro em entrevistas. O enfoque maior do filme não é sobre algo sobrenatural ou como surgiu as tais pessoas homem-lobos, deixando claro que não são “lobisomens” já que todos se transformam em lobos quando bem entendem, não comem humanos e não se transformam somente em lua cheia. Realmente o filme é focado na vida de Hana e as dificuldades em criar duas crianças sozinha, veremos algo como a vida de uma mãe solteira.

                                 
    Mas é notório que além das costumeiras dificuldades que uma mãe solteira apresenta existem as dificuldades do fato das crianças não serem “normais”. O nascimento das crianças assim como eventuais problemas de saúde, por exemplo, se tornam extremamente complicados. Ir a um pediatra ou a um veterinário? Esse é um dos vários questionamentos que Hana tem ao longo da série que no início podem parecer banais, mas que são de vital importância para que ela tome conta dos filhos, fazendo até com que o governo bata na porta de sua casa cobrando explicações sobre a falta de vacinação das crianças.
    pups_zpsfb42aed6Tudo isso faz com que Hana por fim largasse a vida nas cidades e se mudasse para o ponto mais longínquo que pudesse encontrar, esperando que seus filhos pudessem ter uma vida mais sossegada, sem mentiras. Mas ninguém consegue se isolar da sociedade facilmente, e nem ela escapou disso. Foram precisos muitos erros para ela perceber que um pouco de ajuda dos vizinhos não fariam mal a ninguém. É a partir daí que a vida dela começa a melhorar.
    Porém, entretanto, todavia, a estória não se fixa apenas no drama da mãe solteira. As crianças-lobo também tem seus momentos de destaque na história (elas que dão nome ao filme, afinal). Durante o início de suas vidas, as crianças tem uma vida mista (ora humanos ora lobos), mas ao longo dos anos elas tem que escolher qual caminho levar.
    A mais velha, Yuki, que inicialmente gostava de viver como uma loba decide querer estudar numa escola, como uma criança normal. Enquanto o garoto, Ame, que não gostava de se transformar em lobo por medo muda completamente de opinião. Ocorre uma reviravolta com os irmãos, fazendo-os tomar rumos diferentes.
    N2
    Comentários gerais: Particularmente achei o filme bem colorido e bastante detalhado, o que o torna agradável aos olhos e com detalhes de mínimos como plantas se mexendo conforme o vento. Em resumo uma obra  de  arte.






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  • Top 10: Dez Tipos de Mães Em Animes


    Dia das mães, segunda maior data comercial brasileira.



     Apesar disso, e correndo o risco de estar colaborando com a chatice coletiva, vou aproveitar a data e o interesse das pessoas para falar de algumas mães dos animes. Algumas que todos gostariam de ter, outras nem tanto...

    10) Sekai Saionji - School Days 
    Como saber se as inimiga tão usando o golpe da falsa gravidez para roubar o seu macho? Abrindo a barriga delas, é claro! Essa é apenas uma das valiosas lições que aprendemos ao final de School Days! Sekai alega estar gravida do bosta do Makoto, que está saindo com Kotonoha bem na sua cara e ainda pede para que ela aborte. Revoltadíssima, ela decepa a cabeça do desgraçado, mas Kotonoha resolve se vingar apunhalando e abrindo a barriga da bandida da Sekai. Depois, ainda diz: “sabia, você estava mentindo”. Heh. A questão que fica é: Estaria Sekai grávida ou não? Eu acredito que sim, mas acho que neste lance todo, estar ou não grávida é o que menos importa (risossss). Sekai é representa todas as mães que não conseguem levar a gravidez adiante. Um pouco trágico, acho. 


    09) Mother Shimogamo - Uechouten 
    Agora é a vez de uma mãe tanuki. E ela não tem um nome especifico. Na série ela é apenas “Mãe Shimogamo”. Essa característica ressalta que ela não é vista como mulher ou alguém que tenha uma vida própria, ela é a mãe, matriarca da família, é o seu papel naquele mundo. É somente quando se transforma na figura masculina de um príncipe é que ela pode ser mais que mãe e desfrutar de banalidades básicas da vida, coisas da qual gosta de fazer e sem qualquer relação com seus filhos. Nestes momentos, até sua postura muda, mesmo diante de seus filhos. Não por acaso, o que ela mais faz quando se transforma num príncipe é ir jogar, algo que é caracteristicamente relacionado a homens. Mãe Shimogamo me ganhou não apenas por ser uma mãe tão querida e personagem simpática, mas por também saber aproveitar dos prazeres da vida. 


    08) Rosa Ushiromiya - UMineke no Naku Koro ni

    Rosa é mãe de Maria, aquela que fica chorando e fazendo “uuuuu, uuuuuu~”. Uma mãe terrível, diga-se de passagem. Não é que ela não ame a filha, mas Rosa tem atitudes desprezíveis para com ela, descontando na filha as suas frustrações. Rosa é a clássica mãe solteira em que o pai biológico desaparece abandonando a mulher após fazer a criança, que cresce tendo apenas um dos pais presente em sua vida. As mulheres de Umineko são fabulosas e Rosa não é diferente. Ela dá duro e enfrenta muitas dificuldades no dia-a-dia, tem resistência em abrir mão de sua vida de mulher sem reponsabilidades familiares e mesmo que sinta remorso por pensar assim, no fundo vê Maria como um fardo. Consequentemente, Maria é sempre reduzida a uma parcela insignificante em sua vida. Deixada sozinha diversas vezes, Maria cresce solitária e um tanto quanto problemática, enquanto Rosa continua com dificuldades de escutá-la e se irritando facilmente com seus choros, tomando atitudes violentas e erradas para conter a filha. Claro que como na maioria destes casos, Rosa também teve uma infância com distanciamento emotivo de seus pais. Mesmo assim, Rosa é apaixonante.


    07) Ragyo Kiryuin - Kill la Kill
    Minha mãe é uma alienigena!! Ou no mínimo, vendeu a alma para o diabo usando o sangue das filhas como sacrifício. Ragyo é sem dúvidas o retrato das piores mães que existem no mundo. Desmedidamente inescrupulosa e ambiciosa, até mesmo o ato “sagrado” da maternidade se torna uma moeda de troca para a mulher, que vê na filha a possibilidade de ampliar os negócios e alguém capaz de encabeçar a empresa da família. Como se já fosse pouco roubar a infância de sua filha Satsuki e moldar seu futuro, quando esta se rebela, ela não pensa duas vezes em deserdar a garota com dois chutes no bundão e abraçar Ryuuko; nova filha recém-descoberta, jogando na cara de Satsuki sua inferioridade frente às habilidades de Ryuuko. Não satisfeita, ainda jogou uma contra a outra. É, parece enredo de novela, e tirando as camadas de fantasia, também se parece com a nossa realidade em que os filhos nascem para atender as vontades e desejos dos pais. Comparando com muitas mães reais, as maldades de Ragyo se empalidecem. Numa das mais clássicas cenas da série , Ragyo toca sensualmente nas partes intimas da filhas, levando-a ao orgasmo, refletindo o poder e controle absoluto que nutria sobre Satsuki e suas emoções. Ou ao menos, que pensava ter sobre a garota. 


    06) Usagi Tsukino - Sailor Moon
    A bela e serelepe marinheira da lua também é mãe, princesa, salvadora da humanidade e nas horas vagas uma adolescente cabeça oca e volátil. Observar as estripulias da garota, especialmente no anime (no mangá, tudo isto é um pouco mais contido, além de haver amadurecimento), é ter a certeza de que estamos em péssimas mãos. O ponto alto é quando sua filha vem do futuro e logicamente Usagi se vê incapaz de agir como uma mãe para Chibiusa, se tornando uma espécie de irmã mais velha e rival da própria filha pelo amor do namorado, que por um acaso será o pai da menina. Quando vemos sua pequena filha apontando uma arma para sua cabeça (tanto no anime quanto no mangá), sabemos que Sailor Moon está na vanguarda com uma obra que retrata tão bem como se tornaria o relacionamento entre pais e filhos num futuro nada distante. Em especial, as disputas entre mães e filhas. 


    05) Irisviel von Einzbern –  Fate/Zero
    Iris é um homunculus, ou seja, um ser humano criado artificialmente; mas isto não a impediu de se apaixonar por um homem, se casar com ele e dar a vida à pequena astuta Illyasviel von Einzbern. Iris foi a primeira criação artificial a alcançar tal feito, se tornando um ser humano em todos os sentidos. Nascida para ser um fantoche e protegida sob uma redoma de vidro teve que superar diversos conflitos internos e externos para conseguir experimentar o que de fato é ser humano. Sua compreensão para quaisquer atitudes do marido, o fato de ser emocionalmente madura, portar-se elegantemente, seu senso de auto-sacrifício, mas também ser bem humorada e denotar um ar de fragilidade infantil; tudo isto tornam Iris a esposa ideal para o pensamento paternalista clássico. Seu marido é um dos poucos contatos que teve incialmente com o mundo externo, sendo rigorosamente protegida, seu extremo amor/devoção e apego a um marido canalha e na maior parte do tempo ausente, demonstram a carência emocional da personagem. Ele é a sua maior e única referência até então, se tornando basicamente o chão em que pisa. Não por acaso, ela é conceitualmente um ser criado artificialmente; uma boneca feita para satisfazer primeiro a vontade de seu criador e depois de seu marido. Sua conceitualização serve como metáfora para sua abnegação.

    Apesar de uma história triste, Iris soube tirar proveito disto tudo, como também se impor aos poucos, à medida que ia ganhando conhecimentos. Sua filha nasceu de seu desejo de que um filho pudesse representar a esperança num futuro menos trágico. Fica mais triste se você conhecer o destino de sua filha Illya em  Fate/Stay Night. 

    04) Junko Kaname – Puella Magi Madoka Magica
    Ela é mãe de um deus. Na verdade, deusa: Godoka. A família da Godoka é o arquétipo de família pós-moderna, embora este lar onde o pai é a figura passiva e fica em casa cuidando da casa e dos filhos, enquanto a mulher é uma empresária bem remunerada que chega sempre tarde e constantemente bêbada, seja uma característica criada pelo autor para evidenciar o caráter matriarcal de um mundo protegido por um deus feminino. Desse modo, Junko é muito mais do que o pilar de sustentação de uma casa, ela é a figura representativa desse mundo matriarcal. Mesmo com dificuldades de acordar cedo e bebendo além da conta, Junko ainda se mostra uma ótima mãe, mantendo uma relação intimista com a sua filha. 

    03) Koto – Kyousogiga
    Koto é um ser que não deveria existir neste mundo, mas fora criada pelas mãos de um artista como um belo desenho em forma de coelho. Quase como se fosse uma metáfora, tal qual toda obra de arte nas mãos do seu escultor que com o seu adorno vai ganhando forma e vida própria, Koto também ganhou vida própria pelas mãos de seu criador. Nascida como um coelhinho preto, Koto se apaixona por seu mestre e sofre por não ser correspondida ou ao menos poder-lhe declarar este amor, até que cruza com uma Bodhisattva, que atende o seu desejo e a torna humana. Ela conquista o seu mestre e como nossos desejos evoluem e nunca cessam não se contenta em ser a mulher dele, mas logo também se torna mãe adotiva de um garotinho humano; de dois seres criados a partir de um desenho; e mãe biológica de uma garotinha impulsiva como ela. É uma família multifacetada, como se deve ser, com muitas divergências entre si, distanciamentos, reaproximações e equívocos da parte dos pais, mesmo eles tendo as melhores intenções.

    A relação de Koto com seus filhos é interessante; eles a respeitam mais do que ao pai e quando esta se vê na obrigação de se distanciar dos seus filhos, devido a questões maiores, como a de garantir a sobrevivência deles e a do lar que criou [ao lado do marido] para eles, é notável o quanto os filhos sentem sua falta e esperam ansiosamente pelo seu retorno. Aqui temos o que é quase o reflexo da mãe moderna da nova geração, instaurando uma dicotomia com a mãe que Hana simboliza; característica conceitualizada no fato de que Koto está sempre ao lado do marido  e o acompanhando em sua jornada de garantir a sustentação do lar criado para a família.

    Em termos de relacionamentos com os filhos, gosto especialmente da sua relação com Yase; a sua filha nascida de um desenho, uma garota que quando furiosa, se transforma num dragão voraz entorpecido pela fúria. Yase sofre diversas discriminações e tem um enorme complexo de inferioridade, Koto parece ser a única que Yase consegue se mostrar em todos os ângulos sem sentir feia e inferior. É terno e bonito o carinho e compreensão com que Koto trata a filha, lhe repreendendo quando preciso, mas sem perder a ternura no modo de lidar com ela. Independente do quão diferente é dos outros irmãos, Yase se sente amada e querida na mesma proporção que os demais. Em um lar com mais de um filho, é um desafio para uma mãe fazer com que ambos se sintam plenamente queridos. 

    02) Hana – Wolf Children
    Hana comeu o pão que o diabo amassou no ótimo Wolf Children Ame and Yuki. Se apaixonou loucamente por um simpático jovem, mas logo descobriu que o cidadão escondia dela um segredo que mudaria sua vida para sempre: o cara era um lobisomem! Okay, tudo bem, essas coisas acontecem e todo mundo tem aquele segredo que não conta nem para o espelho. Ela perdoa o homem-lobo e, bem, num relacionamento o sexo é bem vindo e ela não nega fogo, mas o lobo não usa preservativo e Hana fica emprenhada. Com dois lobinhos revirando a casa do avesso e a importante missão de esconder a identidade deles dos vizinhos, o lobo-pai que não é bobo nem nada parte dessa para uma melhor deixando Hana sozinha, sem emprego e com dois lobos travessos para cuidar e vigiar!

    É, a vida de Hana como mãe não foi fácil, além de ter que abrir mãe de sua própria individualidade, teve que alternar drasticamente sua rotina e habitat em prol dos filhos. Na velhice, ainda foi abandonada pelos dois, afinal, dizem que se cria filhos para a vida e com a exceção de alguns, que preferem continuar sob as asas acolhedoras da mãe até o dia que estas lhe faltarem, chega o momento [cedo ou tarde] em que cada um necessita sair em sua própria jornada. Hana simboliza as milhares de mães que não se detém em dar as próprias vidas para o bem de seus filhos, fazendo incontáveis sacrifícios para que este cresça bem e saudável – mais do que isso, Hana representa uma geração de mulheres que se viam obrigadas a abrirem mão de suas individualidades por terem se tornado mães, deixando então de trabalhar e estudar ou mesmo sair para cuidar dos filhos enquanto o marido sustenta o lar; e na falta desse pilar central, se vendo desamparadas e passando por diversas dificuldades. O fato das crianças serem lobos é uma metáfora que substância a dificuldade de uma mãe, já que como lobos, Hana não podia contar com ninguém, nem sair para trabalhar fora e teve suas dificuldades dobradas. Em meio a isso, Yuki e Ame somos nós, filhos, que amamos nossas mães, mas também lhe impomos dor e abandono. É a troca natural que se tem numa relação, por mais amor que se tenha, sempre iremos nos magoar mutualmente. 

    01) Haruko Kamio – Air Tv
    Mãe de Misuzu Kamio. Tecnicamente, Haruko é na verdade tia biológica da garota, mas a cria desde que era um bebê, se tornando na prática a sua verdadeira mãe. Haruko é uma mãe louca, simpática, amorosa, mas também muitas vezes não se mostra uma boa mãe para Misuzu. Ela pode se mostrar muito inconsequente, por muitas vezes pouco madura e tende a fugir com facilidade de seus problemas ao invés de enfrenta-los – o fato de ela adorar se entregar à bebida depois do trabalho é uma característica de denota essa fraqueza interna, pois, é depois de cumprir seu expediente e então voltar a ser uma mãe; retornando para casa, que ela defronta com seus maiores conflitos. A bebida então caracteriza um aspecto da personagem, que é o de agir de modo pouco maduro e medo de enfrentar a realidade. 
    Acontece que Haruko ama Misuzu, mas acaba mantendo uma relação distante – na maior parte do tempo – com a garota. Então, como assim ela ganhou a primeira posição? Oras, é justamente o fato de ser tão errante e manter uma relação tridimensional com a filha que torna a ela e esta relação muito humana. É o que se vê com frequência aqui fora, em relação a pais e filhos. É o medo de se tocarem, de se conhecerem, e por mais que haja vontade de ambas as partes, não conseguem quebrar a enorme muralha estabelecida, mantendo então uma relação fria e distante. Haruko tem dificuldades de lidar com várias questões envolvendo Misuzu, chega um momento em que a saúde de sua filha piora a um estado critico e ela acredita então que não tem condições de continuar criando a garota, entregando-a ao pai, ao acreditar que isto seria o melhor para ela.

    O clímax deste intenso relacionamento acontece quando, impossibilitada de andar, Misuzu – como que por um milagre – foge dos braços fortes do pai e sai andando fragilmente em direção à mãe, que se dá conta que o local ideal para ela é em seus braços. O ato de Misuzu sair andando com suas pernas fragilizadas e antes incapazes de se moverem, demonstra a dificuldade de se romper essa enorme muralha estabelecida entre um pai e um filho, e o ato de Haruko de sacrificar a relação com a filha por se considerar incapaz, reflete a unilateralidade numa relação, onde não sabemos exatamente o que o outro pensa e por uma escassez de diálogos acabamos tomando atitudes que consideramos corretas e para o bem daquele que se ama, mas que na verdade está infligindo mais dor. Haruko é espetacular por ser tão conflitiva e plenamente capaz de superar seus conflitos, fazendo a única coisa possível nestes momentos: encarar de frente as próprias emoções, afinal, ficou mais do que provado que a própria Haruko era sua maior critica e rival, se auto-sabotando constantemente. Assim como na vida, em que adoramos nos sabotar!





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  • Reviews - HULK - Onde os monstros dormem




    Uma  animação meio  desconhecida  aqui  no  Brasil. Um grande  encontro entre Doutor Estranho e o  gigante  esmerada  Hulk.

    Hulk: Where Monsters Dwell ou  Hulk : Onde os monstros dormem se passa em uma noite de Halloween, quando as barreiras dimensionais do mundo estão fragilizadas, por ser considerada a noite mais obscura do ano. O filme já começa com cenas de ação, onde o Doutor Estranho luta para conjurar alguns monstros que estão sendo enviados ao seu mundo, rompendo a barreira dos pesadelos. Inclusive o grande vilão da animação é o Pesadelo, já conhecido em histórias do Doutor Estranho, sendo um de seus principais antagonistas nos quadrinhos.



    O filme conta com a participação do Hulk que juntamente com o Doutor Estranho, outros personagens do universo paranormal da editora são convocados para o time de heróis, entre eles: o Agente da SHIELD e zumbi Jasper Sitwell’s, Homem-Coisa, Nina Price (Vampire by Night), Lobisomem, Minotauro e ainda Hulk Buster.
    A relação criada entre a equipe formada por Jasper Sitwell’s, Homem-Coisa, Nina Price (Vampire by Night), Lobisomem e Minotauro criam um ponto forte a parte na construção da trama da animação. São personagens pouco explorados pela Marvel, mas que souberam ser bem aproveitados durante suas aparições.



    O roteiro da animação é simples, mas com uma mensagem certeira, é basicamente uma aventura de heróis da Marvel contra um vilão em uma noite de Halloween. Se você ainda não assistiu não vá esperando uma super trama com ligações com outras produções do estúdio que não acontecerá. É uma história que serve de forma isolada para contar uma história. É interessante como a Marvel Animation soube utilizar os personagens fazendo com que cada de sua maneira contribuísse para o resultado final. Há definitivamente um bom trabalho em equipe, tanto no filme quanto por parte da equipe técnica.

     

    A relação de Bruce Banner e Hulk fragilizada também serve como uma sub-trama e os personagens são bem próximos do que estávamos acostumados na série Hulk and the Agents of S.M.A.S.H. que é uma das melhores versões do Hulk em uma animação. Esse filme se encaixa muito mais no que foi construído pelas duas temporadas da série que são espetaculares, mesmo não sendo consumida exatamente por seu público alvo. Pesadelo é um vilão a altura da animação. Seu nome já entrega bem o que ele é capaz de fazer e todo seu design na animação parece conter uma forte inspiração na Banda Kiss, propositalmente ou não, o resultado ficou de bom grado.



    A Marvel Animation precisa apostar mais em filmes animados com histórias independente de estar ligado ao Universo Cinematográfico construído pela Marvel Studios. Hulk: Where Monsters Dwell entrega uma boa história sem grandes pretensões de levantar teorias de fãs. Ele apresenta uma história consistente e que vale a pena ver durante 1h15min.



    Direção: Mitch Schauer
    Roteiros: Marty Isenberg e Dave McDermott
    Dubladores: Fred Tatasciore (Hulk), Jesse Burch (Bruce Banner), Liam O’Brien (Doutor Estranho), Matthew Waterson (Pesadelo), Edward Bosco (Minotauro), Michael Robles (Benito), Mike Vaughn (Jasper Sitwell’s) e Chiara Zanni (Nina Price).
    Estúdio: Marvel Animation
    Distribuição: Walt Disney Studios Home Entertainment

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  • Reviews - A vigilante do amanhã: Ghost in The Shell


     "Nós nos apegamos às memórias como se elas nos definissem. Mas eles realmente não. "

    A premissa de Ghost in the Shell envolve a ideia de que as memórias não nos definem; Nossas ações. Quando vivemos em um mundo onde a humanidade e as máquinas estão entrelaçadas, nos obriga a criar uma nova versão de nós mesmos, a ponto de podermos transferir nosso cérebro e nossa consciência para um corpo mecânico. Em tempos de relatividade da memória (perda ou alterações), quem somos nós, realmente? O que realmente faz você, você?

    Ghost in the Shell ou (Fantasma do Futuro em sua tradução) teve sua adaptação para os cinemas do mangá homônimo criado por Masamune Shirow um  dos  grandes  mestres  japoneses dessa  arte.  Transformada em um longa  animado ,dirigido por Mamoru Oshii, a adaptação acabou se tornando um dos maiores ícones da ficção científica no cinema, sendo influência direta nas obras de diversos cineastas posteriormente, além de ser uma das principais obras responsáveis pela popularização das animações japonesas no Ocidente.


    Em 2029 temos um mundo em que a tecnologia atingiu níveis neurais. A capacidade de processamento de dados a nível cerebral se tornou algo banal e a tecnologia já se tornou algo inerente na vida de todas as pessoas. A Seção 9 é um departamento especial de polícia, liderado pela Major Kusanagi Motoko, cuja especialidade é combater cyber-terrorismo e crimes relacionados. A trama se desenvolve quando Kusanagi e sua equipe investigam um criminoso conhecido como “Puppet Master”, que começa a roubar informações secretas do governo hackeando o “ghost” de suas vítimas.



    A narrativa do filme se desenvolve através da busca existencialista em que a protagonista se aprofunda. Em uma sociedade em que a tecnologia faz parte inerente da vida das pessoas, a única coisa que diferenciaria um humano de um robô seria a presença de um “ghost” (uma alma). Temos um distanciamento e intangibilidade da alma humana. O corpo é apenas uma casca para essa subjetiva alma e esse único fator seria definidor da humanidade e individualidade de alguém.

     

     Logo no início somos apresentados à Major Kusanagi, uma mulher com corpo inteiramente mecânico, porém com cérebro orgânico. Em sua primeira cena, Kusanagi entra em combate totalmente despida de suas roupas, apenas trajando uma capa de invisibilidade militar. Já aí podemos observar que o corpo cibernético transcenderia o que é humano e a sexualidade. O Paradoxo de Teseus, que foi discutido por filósofos como Heráclito, Sócrates, Platão, Thomas Hobbes e John Locke, diz: “Será que um objeto que teve todos os seus componentes trocados permaneceria sendo o mesmo objeto?”. Essa é a pergunta que a Major se faz ao longo do filme.


     A discussão continua com a presença do Puppet Master, que era apenas uma inteligência artificial criada pelo governo para fazer “trabalhos sujos”, mas que atingiu o auto esclarecimento. Não aceitando o fato de que seria desligado, ele se rebela e foge.  Seria o androide com tal racionalidade isento de humanidade? Quando se encontra com Kusanagi, diz: “A vida se perpetua através da diversidade e isso inclui a habilidade de se sacrificar quando necessário”.  A junção das duas personalidades – robótica do Puppet Master e humana de Kusanagi – poderia formar um ser completamente novo, mais grandioso e evoluído. Algo maior de fato é criado, mas Oshii nos deixa em dúvida do que seria essa entidade.



     A arte de Ghost in the Shell é  muitíssimo bem trabalhada, passando ao espectador a atmosfera opressora e sombria de um futuro dominado pela tecnologia através dos tons azulados e cinzentos acentuados. A animação é suave e natural, mas ao mesmo tempo detalhada, e se mescla sutilmente com a trilha sonora. Mais  agora tudo  ganhou  nova dimensão  com a  adaptação para  o  cinema.



    Protagonizado por Scarlett Johansson, o live action usa e abusa de um excepcional 3D, numa direção de arte futurista impressionante e efeitos visuais espetaculares. Scarlett interpreta Major, que após ser salva de um acidente, é transformada em uma policial metade humana e metade máquina, considerada a ciborgue perfeita. A premissa é basicamente a protagonista se enveredando pelo mundo dos crimes cibernéticos onde vida real e lembranças (verdadeiras ou falsas?) se fundem, ditando o ritmo da estória.


    Ghost in the Shell é uma obra grandiosa e complexa, que levanta questões e deixa o ar de dúvida como uma verdadeira obra de ficção científica o faz.



    O diretor Rupert Sanders, cujo maior sucesso foi Branca de Neve e o Caçador, conduz a trama sem grandes ousadias, afinal é um filme de origem e a ideia é diluir o anime em uma série de filmes a serem lançados futuramente. Os fãs irão reconhecer vários momentos icônicos feitos no capricho para agradá-los. Já quem desconhece a existência tanto do anime quanto da série de 26 episódios, verá ecos de Blade Runner, O Vingador do Futuro, O Quinto Elemento e, é claro, Matrix.



    Se o visual e a parte técnica são arrebatadores, o mesmo não se pode dizer dos diálogos, pouco rebuscados. Scarlett tem uma atuação apática, sem brilho, o que confere com o conceito da obra, onde máquinas são consideradas um estágio elevado do ser humano.


     Com participação especial da grande Juliette Binoche, Ghost in the Shell merece ser visto com atenção redobrada, pois o deslumbre com a profundidade do 3D e as incríveis cenas de ação, podem tirar um pouco da atenção nos detalhes que explicam em parte do que realmente se trata o filme.



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