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Review - Tito e os Pássaros
Tito e os Pássaros é uma animação brasileira que se inspira no expressionismo para passar uma mensagem às crianças de que o medo pode ser combatido se nos mantivermos unidos.
A produção de animação brasileira já havia demonstrado com O Menino e o Mundo (2013) que basta investimento para que obras como aquela e como este Tito e os Pássaros sejam feitas e ganhem destaque não só aqui, mas também internacionalmente. Se o longa de Alê Abreu conseguiu uma indicação ao Oscar na categoria e venceu o Annie Awards de animação independente, agora é a vez do longa de Gabriel Bitar, Gustavo Steinberg e André Catoto Dias corroborar a ótima fase da animação nacional. Aliás, o longa chegou a aparecer entre os pré-indicados ao Oscar 2019, mas acabou ficando fora dos cinco indicados.
Tito (voz de Pedro Henrique) é um garoto de 10 anos que tem o pai (voz de Matheus Nachtergaele) como grande ídolo, um inventor que tenta criar uma máquina capaz de vencer o medo, retratado aqui como uma epidemia que se espalha rapidamente e faz com que as pessoas apresentem sintomas que, no pior estágio, as transforma em pedras. Porém, após um grave acidente com uma de suas invenções, o pai é expulso de casa pela mãe (voz de Denise Fraga) e Tito deverá se juntar a seus amigos da escola, pássaros e até inimigos para reconstruir a máquina do pai e salvar a humanidade.
Com fortes inspirações no movimento expressionista, as cores – em tons de verde, amarelo, laranja e vermelho – se misturam quadro a quadro, como num caleidoscópio, incitando no público o medo dos personagens, em um trabalho aliado à potente trilha sonora de Gustavo Kurlat e Ruben Feffer, que funciona quase como uma marcha nos momentos de tensão. Os ângulos de câmera também ajudam a transportar o espectador para aquele cenário de medo e angústia, como em algumas sequências onde tomadas circulares se assemelham a sonhos ou voos de pássaros, como se mergulhássemos nos pensamentos de Tito.
Por ser uma animação voltada às crianças, o ousado desenho de produção é que se destaca aos olhos dos adultos, ainda mais diante do roteiro simples que por vezes precisa ser explícito demais mas, ainda assim, encontra espaço para críticas pontuais sobre o sensacionalismo da TV, na figura do apresentador Alaor (voz de Mateus Solano). Numa época em que o medo parece tomar conta da sociedade a nível mundial, Tito e os Pássaros não poderia surgir em melhor hora. Aos olhos de uma criança o mundo ainda tem solução.
SINOPSE: Tito é um menino tímido de 10 anos que vive com sua mãe. De repente, uma estranha epidemia começa a se espalhar, fazendo com que pessoas fiquem doentes quando se assustam. Tito rapidamente descobre que a cura está relacionada à pesquisa feita por seu pai ausente sobre o canto dos pássaros. Ele embarca numa jornada com seus amigos para salvar o mundo da epidemia. A busca de Tito pelo antídoto se torna uma jornada para encontrar seu pai ausente e sua própria identidade.
Bumblebee | Crítica
Bumblebee é um filme diferente de qualquer outro da franquia Transformers nos cinemas. As cenas de ação com robôs gigantes lutando e explodindo coisas estão lá, mas não são o centro das atenções. Há uma história envolvente, uma protagonista que convence e o cenário, nos anos 80, é divertido e bem feito, usando os elementos da época na medida certa.
A história do soldado B-127, que se tornaria o carinhoso Bumblebee, é contada de forma simples, em um roteiro com todos os elementos que já vimos muitas vezes, mas bem executado, respeitando a inteligência do público como há muito tempo a franquia não o fazia. A trama da protagonista, Charlie (Hailee Steinfeld), sobre a busca pela própria liberdade e a aceitação de uma família que ela acredita não ser mais a dela, tem uma premissa adolescente comum, mas rende alguns sorrisos, com o irmão mais novo, Otis (Jason Drucker), e o padrasto bem intencionado Ron (Stephen Schneider). Steinfel faz muito bem o seu papel e entrega uma adolescente teimosa, rebelde e que gera empatia assim que aparece na tela.
E há também o romance juvenil (com um desfecho interessante), os vilões de sempre, que são só maus e querem conquistar tudo sem mais explicações, um clímax cheio de emoção e superação pessoal dos mocinhos, um final com uma trilha sonora marcante e uma lição de que tudo vai dar certo: ou seja, a estrutura ideal de um filme que planeja agradar a todos.
A direção de Travis Knight (Kubo e as Cordas Mágicas) consegue trazer emoção e um lado humano ao robô, que era, antes de tudo, uma máquina de guerra, uma bola de fogo vinda do espaço, fugindo de toda a destruição de Cyberton, com a missão de montar uma base para uma resistência. As transformações de Bumblebee também são um ponto positivo e uma evolução na franquia. Realistas, na medida do possível, mostram as peças do carro e os passos entre ser um fusca e um robô humanoide, e o aproxima do público.
As cenas de ação, no entanto, alternam boas perseguições de carro com lutas simples demais, que deixam de explorar o potencial de uma batalha entre as máquinas gigantes. Além disso, muitas sequências parecem existir para mostrar as diferentes opções de bonecos disponíveis da fabricante de brinquedos por trás do longa, o que torna as batalhas repetitivas e cansativas — e também criam o momento ideal para comer pipoca, quando só resta esperar pelo avanço da trama.
Bumblebee alcança todas as gerações: aquela que curtiu as explosões que caracterizaram os últimos dez anos da franquia; os mais velhos que viram Transformers na TV nos anos 80; e uma nova geração, que acaba de conhecer a franquia, através do olhar simpático e perdido do robô que era um fusquinha amarelo. O longa não economiza esforços para manter a censura livre: as armas transformam as pessoas em um tipo de meleca (estão mortos, mas não fica tão feio na tela). O humor é leve, aproveitando bastante as tentativas frustradas do robô de se adaptar ao novo planeta, e brinca com as músicas e com os objetos da época — o que, com certeza, gera curiosidade nos mais novos e se torna um ótimo assunto para o papo entre gerações, depois da sessão.
Após mais de uma década de explosões, muita computação gráfica e pouco espaço para envolvimento real com algum personagem, Bumblebee é um ótimo filme para os mais novos conhecerem o universo de Transformers e o recomeço ideal para a franquia
A Cabana
A Cabana
Livro e Filme
Para quem não conhece o livro conta a história de uma família
que em um passeio uma dos filhos do casal é levada a uma cabana é assassinada e
anos mais tarde o pai dessa família recebe uma carta escrita por ´´Deus´´ que o
convida a ir na tal cabana novamente e ao chegar lá ele tem um encontro com
Deus e Jesus; livro escrito por William P. Young.
Dia 6 de Abril foi lançado o filme é baseado no livro e segundo
muitos leitores criticando o filme e até mesmo muitos membros religiosos mostrando
os erros segundo a bíblia do livro (por exemplo, um Deus totalmente diferente
da visão teológica) e que até mesmo o livro não se trata de um Livro cristão,
mas sem um gênero religioso, sendo o próprio autor um espirita; o livro mostra
uma conjunção de regiões retratando Deus como um único Deus´ em todas elas.
Ambos descrevem um Deus humanista e não divino e um humano
mais divino.
Após o lançamento do filme muitos fãs foram conferir temendo
fugir do contexto real do livro e essa fidelidade ao roteiro permaneceu no
filme descrevendo fielmente a obra.
Eu particularmente não recomendaria o livro para alguém, só por
que é um livro de renome? Claro que não, particularmente antes de qualquer gênero
seja livros, filmes acredito que devemos recomendar algo quando certo produto
tem um conteúdo bom e o livro contém uma história muito distorcida, confusa.
Porém cabe a você mesmo ler ou não.
Deixem nos comentários suas sugestões, criticas sobre essa
obra...
Até aproxima...
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