Mostrando postagens com marcador Criticas e Resenhas. Mostrar todas as postagens
  • El Camino: A Breaking Bad Film / Reviews


    El Camino: A Breaking Bad Movie promove um reencontro dos fãs com o personagem Jesse Pinkman, interpretado pelo vencedor do Emmy Aaron Paul. Em fuga, Jesse precisa acertar suas contas com o passado, se quiser construir algum tipo de futuro. Cheio de suspense, a produção Netflix tem roteiro e direção de Vince Gilligan, o criador de Breaking Bad. O filme é produzido por Mark Johnson, Melissa Bernstein, Charles Newirth, Diane Mercer e Aaron Paul, em associação com a Sony Pictures Television.


    El Camino, batizado a partir do carro que acompanha o desenrolar do destino de Jesse Pinkman (Aaron Paul), exibe algumas características já conhecidas de Gilligan, principalmente no que diz respeito à linguagem. Para uma história relativamente simples, o diretor e roteirista adota aquilo que se tornou sua marca registrada: a bem-vinda complexidade na hora de pensar seus planos e quadros. Isso pode ser identificado já na cena inicial, quando o longa abre com uma paisagem nítida em contraste com a forma desfocada do protagonista, valorizando o mundo exterior tão cobiçado por um homem que passou seus últimos meses trancafiado em uma jaula. Ainda mais elegantes são as transições que Gilligan emprega em toda a trama. Inicialmente, da fuga acelerada de Pinkman para uma batida de carro na tela de videogame; mais à frente, o teto que se transforma em uma grade, ilustrando o estresse pós-traumático do personagem; em seguida, o plano detalhe no olho mágico, caracterizando a mudança de época; e nos momentos finais, quando Jesse se reencontra com Jane (Krysten Ritter) dentro do carro — note a sutileza com que o corte é feito em todas essas cenas.



    Até mesmo o que poderia facilmente ser um clichê, como a clássica cena de chuveiro empregada frequentemente nos filmes para mostrar o estado de esgotamento de um personagem, aqui ganha mais profundidade. Ao inserir uma pistola inclinada com um formato similar à curvatura de Pinkman, sendo que os dois elementos estão em lados opostos do quadro, o diretor não apenas equilibra a cena esteticamente como revela a arma como uma extensão do próprio corpo do personagem. O fato de ele balançar o objeto para retirar o excesso de água, na cena seguinte, como se fosse um simples acessório, só confirma seu estado emocional e a dificuldade em se dissociar do adereço. É também extremamente revelador que o protagonista esteja constantemente “cercado” pelas diversas linhas empregadas na direção de arte, e o fato de que há um quadrado em evidência sempre que Jesse se sente encurralado não é mera coincidência. O caráter prisional se faz presente em todos os momentos para lembrar não apenas de onde Jesse veio, mas para alertar quanto ao possível destino do personagem caso ele fracasse em seus planos.

    No que diz respeito à trama, Gilligan conduz uma espécie de coming-of-age (chegada à maturidade) de Jesse Pinkman. Na série, o personagem, embora tivesse um arco bem desenvolvido, muitas vezes servia como obstáculo para os planos mega elaborados de Walter White (Bryan Cranston), a mente brilhante por trás do império da metanfetamina. Pinkman era o jovem inconsequente e emotivo que colocava tudo a perder, levando o parceiro ao delírio quando as consequências se apresentavam — e o público também. Sem contar com o antigo professor de química e figura paterna para resolver seus problemas, Jesse é elevado ao status de protagonista e ao mesmo tempo obrigado a bolar saídas inteligentes por conta própria para permanecer vivo. É interessante observar como El Camino aborda sua transformação em um homem mais inteligente e muito menos ingênuo, mas sem necessariamente eliminar a essência bondosa do personagem. Nas cenas em que ele quase é enganado por dois homens, no apartamento de Todd (Jesse Plemons), e a abordagem inicialmente pacífica no galpão de soldagem para conseguir 1800 dólares são provas de seu caráter.




    Também proveitoso é o reencontro de Pinkman com o homem que, no final da série, daria a ele a chance de uma nova vida. Mesmo sem o tom cômico das primeiras temporadas, é incrivelmente divertido acompanhar o diálogo em que o jovem tenta descobrir se está certo sobre suas suspeitas, o que é comemorado com a empolgação que se tornou marca registrada do personagem — mesmo com a ausência do clássico “bitch”. Outro aspecto válido ressaltar é o fato de que Gilligan se mostra completamente desinteressado em uma contextualização mais aprofundada dos eventos que antecederam o início de El Camino. É, claramente, um filme feito para os fãs de seu trabalho anterior, e o diretor sinaliza essa intenção ao inserir breves referências a acontecimentos marcantes da série, como ao acionar o personagem responsável por se livrar do furgão de Jesse e Walter — vê-lo exclamar “ímãs!” é um deleite à parte.



    Como não poderia deixar de ser, o “reencontro” entre os dois personagens principais de Breaking Bad é o maior aceno ao saudosismo dos fãs. Em um flashback ambientado ainda no início da operação da dupla, White aconselha Pinkman a fazer faculdade quando eles terminarem o serviço. O diálogo se torna ainda mais impactante por sabermos o rumo que a relação dos dois tomou, e Gilligan insere a cena consciente disso, como uma espécie de reconciliação que nunca virá, tornando toda a experiência agridoce em sua essência. É interessante notar também como Jesse parece acessar os ensinamentos de White enquanto busca saídas para não ser pego. A maneira como ele se apropria da lógica de seu inimigo ("você não vai querer atirar") para escapar com o dinheiro depois de ser enganado exige uma frieza que ele talvez não tivesse se não fosse por tudo que passou com White.

    Digno do brilhantismo de Walter White e, especialmente, da humanidade de Jesse Pinkman, El Camino: A Breaking Bad Movie é um epílogo respeitoso, dedicado a celebrar um dos personagens mais queridos e aclamados da televisão na última década. Seu desfecho honra sua conturbada mas rica trajetória, e atesta novamente a qualidade ímpar de seu criador. Ousar expandir um universo intocável não é para muitos, mas Vince Gilligan sabe como contar uma história.


  • Suisei no Gargantia (Gargantia on the Verdurous Planet)


    Um anime que merecia bem mais atenção do que teve ate agora,no começo faz nos pensar que vai ser mais um anime clichê sobre mechas,mas acaba nos mostrando uma historia complexa e cheia de mistérios e revelações,personagens incríveis e diversas reflexões sobre o que é o certo e o errado,nos mostra um desenvolvimento incrível de um protagonista sem emoções e como ele se adapta a esse mundo e as pessoas que o rodeiam,nos vemos uma evolução emocional incrível do protagonista,que deixa de ser um soldado com apenas a intenção de matar para um cidadão daquela comunidade que ajuda e ser da bem com os outros,alem disso um historia com muitas reviravoltas que ta faz ficar pregado no anime querendo logo saber o fim de tudo,esse é um anime que eu super recomendo e que apesar de ter uma historia meio que fechada eu adoraria que tivesse mais uma temporada,então se ainda restam duvidas pode assistir que ira valer a pena!!!





    Sinopse: Num longínquo futuro, a Aliança Galáctica Humana têm lutado constantemente pela sua sobrevivência contra uma grotesca raça de seres conhecidos como “Hidiaasu”. Durante uma batalha intensa, Redo e o seu mech Chamber são engolidos por uma distorção no tempo e no espaço. Ao acordar do seu estado de hibernação artificialmente induzido, Redo apercebe-se que chegou à Terra, um planeta fronteiriço completamente inundado onde as pessoas vivem em navios gigantes, recolhendo relíquias das profundezas dos oceanos. Redo chega a uma das frotas chamada Gargantia onde é forçado a conviver com Amy, uma garota de 15 anos que trabalha como mensageira.


    Personagens: O anime conta com um bom elenco de personagens por toda a obra mas o destaque vai inegavelmente para Ledo e seu Robô Chamber, o primeiro cresceu a vida toda sendo treinado como soldado e nunca pode viver como um civil mas agora do nada se encontra em um mundo onde não a guerra e tem que aprender tudo sobre ele, de coisas simples como o idioma a como a sociedade funciona. O Chamber porem aprende sobre o mundo mais rápido que seu piloto, porem sua programação de maquina militar torna as suas respostas frias e diretas de inicio mas com o passar do tempo ele começa a não ser mais tão calculista e ate talvez um pouco humano.

    Animação: A animação e muito bem feita tornando ela bem agradável de se ver, mas o destaque da obra fica para os cenários, por se passar em uma Terra coberta pelo mar não a o que ver no horizonte, apenas o azul da agua ate onde se possa ver, porem os barcos que hora funcionam como navios e hora como cidades flutuantes são todos muito bem trabalhados e cheios de detalhes, fazendo um bom contraste com o mundo simples e vazio, as cenas em baixo d'agua também são bem feitas e fieis a realidade.

    Entretenimento: O anime tem um pouco de quase tudo, ação, aventura, drama, comedia, um pouco de fã servisse com o famoso episodio da roupa de banho, entre tantos outros, evitando e bem a obra de cair na mesmice o que torna um episódios sempre diferente dos outros e muito provavelmente ira te agradar.
  • Review - Brightburn – Filho das Trevas


    Conceitos já pré-estabelecidos são ainda mais divertidos de se brincar. Hoje, em plena era dos heróis, é fácil imaginar, mas volte algumas décadas, quando o fã de quadrinhos sonhava em ver seu super-herói favorito nas telonas. Agora, imagine o mesmo super-herói usando seus poderes em nome do mal. Isso, com certeza, já passou pela cabeça de muitos.

    É essa a premissa de Brightburn – Filho das Trevas, e a própria distribuição do filme faz uso de uma possibilidade que não sai da mente dos fãs de histórias em quadrinhos: “E se o Superman fosse do mal?”.

    Na história, Tori e Kyle Breyer (Elizabeth Banks e David Denman, ambos de Power Rangers – O Filme) são um casal que não conseguem ter filhos, apesar das diversas tentativas. Um dia, uma nave alienígena cai no terreno de sua propriedade trazendo um bebê em seu interior. Eles decidem criar a criança como se fosse seu próprio filho mas, com a chegada da puberdade, Brandon (Jackson Dunn, que fez uma pequena ponta como o jovem Homem-Formiga em Vingadores: Ultimato) passa a utilizar seus poderes para o mal.

    Sem vergonha alguma em escancarar a referência a Superman, Brightburn é puro pastiche, mas sem zombaria. Todos os elementos que consagraram o Homem de Aço estão aqui: a nave que vem do espaço, os raios que saem dos olhos, a superforça, os efeitos nocivos quando em contato com o material de onde vem, a habilidade de voar e a ultravelocidade, enfim, Brightburn é, literalmente, o Superman do mal.
  • Copyright © - Nisekoi - All Right Reserved

    Animemomentsbrasil o mundo Geek é aqui Powered by Blogger - Designed by Johanes Djogan